A ideia do livro é explorar as particularidades de várias cidades em várias épocas da história que estimularam aquela efervescência favorável para a emergência dos chamados gênios criativos nas mais diversas áreas do conhecimento.
O autor parte do princípio de que gênios não são sujeitos isolados da sua sociedade ou do seu tempo: o ecossistema criativo em que eles vivem é uma condição indispensável para que os grandes criadores possam se expressar, se desenvolver e produzir as suas obras.
Por isso, o livro não se restringe à análise das figuras geniais, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Mozart, Beethoven, Freud, entre outros, mas na relação entre eles e a dinâmica das localidades que favoreceram a atuação dessas figuras. Ou seja, o autor analisa os elementos do contexto e as relações sociais que possibilitaram e favorecerem a criatividade e a inovação nas artes e nas ciências.
E o método de trabalho e de escrita também é muito interessante. Ele usa vários procedimentos jornalísticos complementares para investigar esses contextos. Ele lê muito sobre os personagens e sobre o contexto histórico das suas criações; depois dele viaja para cidades como Atenas, Hangzhou, Florença, Calcutá, Viena e a região do Vale do Silício para, assim, buscar resquícios das condições que favoreceram o surgimento de gênios no passado. Por fim, ele entrevista especialistas, guias de turismo e pesquisadores acadêmicos sobre o tema.
Confirma a aula sobre o livro neste vídeo.
Este livro pode inspirar muitas discussões sobre as condições favoráveis para a emergência da criatividade e, por isso, é uma leitura importante para professores interessados em estimular a criatividade em sala de aula, e também para produtores culturais, criadores em qualquer área do conhecimento, de artistas a cientistas, e para qualquer curioso que se interessa pela aventuras intelectuais que a humanidade já experimentou.
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